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Philos


Hoje eu estava relendo um trecho de um livro que eu gosto muito, e me senti na vontade de compartilhar um pouco da informação que eu recebi pela manhã.

O autor James C. Hunter, relata no livro O monge e o Executivo, a respeito de liderança. Mas o que realmente me chamou a atenção hoje pela manhã, foi o fato dele ter levado os leitores a enchergarem uma coisa que geralmente a gente não vê.
Falando sobre o amor, ele cita o trecho do capitulo 13 da 1ª epístola de Paulo aos Coríntios, que diz:

"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha."

Tá, tá, já estamos cansados de ler isso, ou ouvir isso, em cultos, missas, casamentos...
Mas, já paramos para prestar a devida atenção ao que isso quer nos dizer?
Se a gente observar mais de perto, gramaticalmente dizendo, vamos perceber que a maioria das qualidades do amor nesse texto, não está descrita diretamente em qualidade, mas sim na falta do defeito. Por exemplo, ao invés de estar escrito que o amor é decente, está escrito que ele 'não se porta com indecência". Vamos então colocar os sinônimos em adjetivos positivos no texto, e simplificá-los.

O amor é sofredor (é paciente),
é benigno (é bom);
o amor não é invejoso (é humilde);
o amor não trata com leviandade (é respeitoso),
não se ensoberbece (é generoso).
Não se porta com indecência (é decente),
não busca os seus interesses (é honesto),
não se irrita (é calmo),
não suspeita mal (perdoa);
Não folga com a injustiça , mas folga com a verdade (é justo);
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (tem compromisso).
O amor nunca falha (é perseverante).

Vamos explanar mais...

Paciência - Capacidade de tolerar. Auto-controle.
Bondade - Disposição que nos leva a fazer o bem, dar atenção, incentivar.
Humildade - Capacidade de reconhecer os próprios erros.
Respeito - Considerar, tratar com importância.
Generosidade - Capacidade de ser voluntário, satisfazer as necessidades dos outros.
Decência - Capacidade de demonstrar respeito aos outros.
Honestidade - Ser franco, transparente e livre de engano.
Calma - Pacificar algo, ou se manter íntegro em determinada situação.
Perdão - Desistir de ressentimento, conseguir absorver as coisas de modo positivo.
Justiça - Prática e exercído do que é de direito.
Compromisso - Empenhar-se naquilo que escolheu.
Perseverança - Ter firmeza em algo.

Lendo essa lista, o que temos do amor? Que ele é uma lista de comportamentos que fazemos em relação ao mundo ou a outras pessoas. Você escolhe amar algo, a partir do momento em que passa a cuidar e se importar com isso. As características de quem ama, segundo a lista, são as mesmas características daquele que lidera uma equipe, daquele que quer ser um bom aluno, um bom filho, um bom marido ou esposa. Daquele que se importa com o mundo, com o próximo.

Amar o próximo como a ti mesmo, não é estar apaixonado por alguém que você nunca viu antes, mas ter as qualidades e escolher usá-las para o bem comum e o bom funcionar das coisas. Tudo o que fizermos, que façamos com amor, e com certeza tudo fluirá melhor.

Fiquem na paz, um abraço.

Jederson Lobo

Imagem: Construção da Escultura "LOVE" de Robert Indiana
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Efetividade

Essas sete simples palavras - para que aconteça só depende de mim - são a pura verdade. A solução é agir já.


Uma das razões porque as pessoas não desenvolvem e usam seus talentos é a negação. Muitas pessoas acham cômodo negar um

talento. Afinal, negando seus talentos, talvez elas possam persuadir os outros de que realmente não têm nada a oferecer.

A segunda razão porque as pessoas não usam seus talentos é a procrastinação (deixar pra depois). Elas os utilizarão no futuro inexistente do "um dia, quem sabe...", um dia que nunca chega. O amanhã é o maior dispositivo da lei do menor esforço já inventado.

Acredito que o medo (que é a fé ao contrário) seja a terceira razão porque as pessoas não usam seus talentos. Muitas pessoas não entendem que o fracasso é um evento, e não uma pessoa. Elas decidem "agir com segurança" e acabam não fazendo absolutamente nada.

A quarta razão porque as pessoas não utilizam seus talentos é a irresponsabilidade. Elas acham mais cômodo culpar outros fatos e outras pessoas por seus fracassos.

Algumas das palavras mais tristes que você poderá ouvir são "o que teria acontecido se...". A oradora Vicki Hitzges diz isso em outras palavras e de forma peculiar, ao perguntar: "Futuramente você olhará para trás e dirá: 'Gostaria de ter feito' ou 'Que bom que fiz'?" A escolha é sua.



Extraido do livro:
"O que aprendi no caminho para o topo, de Zig Ziglar"
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Organização #2

Por Augusto Campos do site, Efetividade.net
Gerenciar a administração das tarefas domésticas diárias, quando há comprometimento genuíno com a qualidade delas, é atividade que dá trabalho, seja em uma república de estudantes, casa de solteiro ou casa de família...
Estou meio sumido daqui devido ao acúmulo de atividade profissional, mas essa dica me trouxe um resultado tão positivo que resolvi compartilhar com vocês.
Desde dezembro eu comecei a prever e registrar as tarefas periódicas de limpeza da casa, hábito que eu também tinha quando morava sozinho e não queria me limitar a limpar os cômodos apenas quando já estivessem visivelmente precisando.
Não precisamos exagerar...
O motivo do registro continua o mesmo, embora hoje a situação seja bem diferente: contamos com o serviço de uma diarista, que comparece 3 vezes por semana. Mas sem um pouquinho de controle, ela acabaria se concentrando em limpar sempre os mesmos cômodos, antes de precisar, deixando outros de lado - em outras palavras, alocando mal os recursos disponíveis.
Uma alternativa que funciona bem (embora com um esforço acumulado muito mais elevado) é gerenciar diretamente as atividades domésticas enquanto elas estão ocorrendo, no papel de supervisor ou capataz. Nossa escolha é diferente: preferimos preparar antecipadamente uma lista do que precisa ser feito, combinar como as tarefas serão avaliadas, e deixar a operacionalização nas mãos de quem vai executar.

A ferramenta: uma lista genérica de tarefas domésticas
Eu comecei a estudar a melhoria do gerenciamento das atividades de manutenção da nossa casa em dezembro, e apliquei a velha máxima: "não se pode gerenciar o que não se mede". E a medição, neste caso, é simples: basta produzir as listas com alguma atenção (para evitar descrever a mesma tarefa com palavras diferentes), e guardar todas as listas ao longo de algumas semanas, para aí fazer uma contagem simples das tarefas que mais se repetem, e sua frequência relativa.
Excesso de gerenciamento não é bom para ninguém.
No começo eu fiz as listas diariamente no OpenOffice, depois desenvolvi um script simples para gerá-las em HTML a partir de um menu, mas depois que levantei os números envolvidos, percebi que nada disso era necessário já que:

  • Algumas tarefas (como "recolher as roupas do varal") se repetiam absolutamente todos os dias, no início ou no final da lista
  • É bem pequeno o número de tarefas genéricas ("faxinar o cômodo X") que se repetem com grande frequência,
  • Um número infindável de tarefas mais simples e específicas ("limpar o interruptor do corredor") aparecem apenas uma vez, tornando um pouco ineficiente a ideia de sistematizar seu cadastramento prévio em um sistema.

A lista genérica de tarefas da minha casa ficou assim


Mas a mesma análise dos números levou a uma conclusão simples: seria possível produzir uma lista genérica contendo todas estas atividades repetitivas, para que a cada dia marcássemos com um X as que deverão ser realizadas, e deixar um espaço para escrever manualmente as pequenas tarefas específicas que não poderiam ser sistematizadas com eficiência.
A imagem acima está quase em tamanho natural. Cabem 2 listas por face de uma folha de papel A4, e eu as imprimo em folhas já usadas de um lado, em qualidade de impressão rascunho.
Depois é só marcar X nos quadradinhos certos, e fixar com um imã na porta da geladeira. Conforme vão sendo executadas as tarefas, elas vão sendo riscadas com um pincel atômico, e assim ficamos sabendo quando exageramos na alocação (sobram muitas tarefas sem completar) e também quais tarefas precisam ser repetidas na próxima lista, por não terem sido executadas.
Os arquivos para download (para você editar e adaptar às rotinas da sua casa) estão disponíveis abaixo.

Gerenciamento de processos domésticos
A lista genérica acima não indica os ciclos (isso é algo diferente em cada casa), mas diferencia, para cada cômodo, as faxinas "completas" e "rápidas", sendo que as primeiras são aquelas que minha avó chamava de "de cima abaixo" - paredes, embaixo e atrás da mobília, bater tapetes, limpar vidraças, etc. Já as faxinas rápidas são aquelas de manutenção: remover poeira aparente, dar ordem ao que estiver bagunçado, varrer o chão exposto, e era isso.
Gerenciar exige esforço, mas não gerenciar exige mais.
Assim, quando vamos definir o que vai ser feito em um determinado dia, podemos considerar nosso ciclo doméstico e escolher qual cômodo terá a faxina completa (até 2 por dia), quais terão faxina rápida (até 3 por dia), e sobra algum tempo para as demais tarefas anotadas no alto da folha (algumas das quais, por serem repetitivas, constam no quadro "Tarefas Comuns", facilitando a marcação).
Note que a lista tem também 2 quadros fixos e previamente preenchidos, contendo as tarefas que precisam ser cumpridas todos os dias ao iniciar os trabalhos e antes de encerrá-los. Assim quem vai executar não esquece, e quem solicita também fica sem condições de dizer que algo "é óbvio que tem que ser feito todo dia" sem nunca ter avisado - é bom para os 2 lados ;-)

Os arquivos para download
Para usar a lista genérica você precisa adaptá-la aos cômodos e tarefas da sua casa.
Eu criei o documento no BrOffice (arquivo ODT - OpenDocument), e exportei em 2 formatos (DOC e DOCX) para quem prefere o Word. As 3 versões podem ser obtidas nos links abaixo, mas não posso me responsabilizar pela qualidade da conversão para Word:
Exercício para o leitor: foco na qualidade
Todo mundo que estudou sobre qualidade sabe o quanto o simples ato de registrar como devem ser feitos os procedimentos tende a melhorar a execução e o resultado, porque quem solicita e quem cumpre passam a ter um critério único (e objetivo) de aferição, que também serve como guia.
Na nossa casa temos uma segunda folha, que não reproduzirei aqui (já seria exposição demais) detalhando as atividades mais importantes: o que exatamente significa a "geral diária" da cozinha, quais os passos de uma faxina completa e de uma faxina rápida, detalhes específicos de alguns cômodos, etc.
É apenas uma folha A4, permanentemente fixada à porta da geladeira, e causou grande ganho na qualidade do serviço: a diarista pode consultar sempre que necessário, e quando notamos que algum serviço está constantemente deixando a desejar, alteramos a descrição para esclarecer o ponto em que está acontecendo a falha, e aí conversamos com ela sobre a alteração e a nova referência. Tem funcionado muito bem.
Sugiro que você produza um guia similar - é fácil de fazer e de manter, e faz maravilhas pela qualidade do resultado.


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Organização

Manter a casa arrumada, com tudo no lugar, ajuda você a ganhar tempo, manter a cabeça fresca e facilita colocar a vida em dia.

Difícil manter a casa organizada, não se você cria um hábito. Muitas vezes não é má vontade de arrumar as coisas, as vezes é falta de tempo, ou até mesmo falta de um lugar certo para as coisas estarem, logo, se aquilo não tem um lugar, com certeza vai ocupar um lugar que não é dele.

O grande xis da questão é organizar as coisas em locais determinados, e depois manter essas coisas neste lugar. Não que você vai manter as coisas só de enfeite em casa, mas é importante tirar as coisas do lugar, utilizá-las e depois voltar para o lugar (nada que uma mãe não passe 24h tentando ensinar os filhos).

Usar a criatividade, se apropriando com “ajudantes” na organização pode servir de auxílio na hora de manter as coisas organizadas. Por exemplo, caixas organizadoras para os documentos, uma bandeja de entrada perto da porta de saída para cartas e coisas que precisam ser processadas do lado de fora da casa (como cartas de pagamento), ou um cabideiro para os agasalhos e guarda-chuva. É interessante ter um local para “deixar as coisas bagunçadas”, um ajudante desse tipo que todo mundo conhece é o cesto de roupas sujas, mas você também pode ter um local para os filhos deixarem a mochila, ou um local específico para sempre colocar os sapatos. Um baú na entrada de casa para colocar toda tranqueira quando se chega, ajuda na arrumação depois. Porque sair “espalhando a bagunça na casa” pra depois ir “catando” as coisas pra arrumar, faz você perder mais tempo ainda pra espalhar, e pra depois arrumar.

Ao invés de colocar as ferramentas dentro de uma caixa, e perder tempo procurando-as, você pode facilmente pendurá-las numa tábua suspensa na parede, pregando alguns pregos em posições estratégicas que segurem as ferramentas verticalmente.

Coisas que não são usualmente usadas podem ser guardadas em armários e caixas, trazendo mais espaço para o ambiente. Não adianta você deixar uma panela que não usa todos os dias no meio das outras que você usa sempre, porque você acaba sempre tendo que tirar ela do lugar toda vez que vai pegar as outras. Trocando ela de lugar, a colocando em um local que ela possa ficar quieta, e ser pega só quando realmente for ser utilizada, te trás mais comodidade na hora de usar as outras. Outra dica é não ficar guardando muitos potes. Você nunca usa todos, descarte alguns, e mantenha só aqueles que realmente são precisos na cozinha.

Se você é do tipo que não gosta de dobrar roupas, uma boa saída é pendurar tudo em cabides, é mais prático do que dobrar, e fica mais fácil na hora de escolher o que vestir. Divisórias de plástico dentro de gavetas e armários ajuda a guardar miudezas, e em vez de deixar malas grandes ocupando um grande espaço, aproveite-as para guardar peças de cama mesa e banho.

Se você fosse se mudar, levaria tudo o que tem em casa?
Alguns objetos decorativos, roupas antigas e livros e cadernos velhos, acabam servindo só para acumular poeira e ocupar espaço. Doe roupas que você não usa mais, e se desfaça de coisas que você não usa ou não precisa mais.

Com cada coisa tendo seu devido lugar, organize tudo, e depois é só manter. Uma casa organizada é sinônimo de facilidade de limpeza, e ganho de tempo. Uma coisa a menos para se preocupar.

Jederson Lobo
(com alguns trechos retirados de uma reportagem do Jornal de Brasília)
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